top of page
Marcelo Solá

 perfil

Um inventário de casas e bichos, uma forma de escrever um mundo, uma maneira de adentrar as frestas da cintilância do desenho: o universo inventado por Marcelo Solá faz vicejar as minúcias das origens da forma e escapa a qualquer classificação. Em seu mundo, os animais nos espreitam – distantes e próximos, fascinantes, divertidos e assombrosos – animados pelo traço errante e pela cor. Como que surgidos de um “desenho puro”, eles nos olham e nos despojam de nossa arrogância narcísica: apenas uma linha fina separa a humanidade da animalidade, o doméstico do indomesticável. De maneira sensível, Solá agrupa arquiteturas fantásticas e bichos, elementos díspares que, através do desenho e da serigrafia, são justapostos num inventário sem fim, numa taxonomia infinita e ancestral.

Em sua trajetória, destacam-se as exposições individuais e coletivas: A Quântica Rara, Museu de Arte de Goiânia, Amor e Agressividade (2017, Goiânia); Luciana Caravello Arte Contemporânea (2014, Rio de Janeiro); Blind Field, Krannert Art Museum, (2013, Illinois) e 10+1: Os Anos Recentes da Arte Brasileira, Instituto Tomie Ohtake (2006, São Paulo). Em 2003 e 2006, ganhou o Prêmio Projéteis de Arte Contemporânea, da Fundação Nacional de Artes, Rio de Janeiro. E em 2011, Prêmio Ibram de Arte Contemporânea, Rio de Janeiro. Suas obras compõem coleções privadas e públicas no Brasil e no exterior.

bottom of page